Claro que a tristeza existe e machuca. Porém, depois que o momento difícil passou, bom mesmo é esquecê-lo para sempre. Para que ficar carregando esse sentimento por um tempão, exibindo-o para o mundo, como se fosse uma bandeira?
Tem menina que, mesmo sem perceber que está agindo dessa maneira, "usa" a tristeza para chamar a atenção. Claro, que ela não faz isso para chatear os outros.
Apenas é possível que tenha aprendido na infância, observando algum adulto de sua família, que desfilar com cara de dor desperta simpatia nas pessoas.
Isso acontece realmente. Você consegue chamar a atenção quando fica triste. Quem está ao seu lado, muitas vezes, poderá até se mostrar solidário á sua dor, como se sofresse junto. Porém, cuidado para não errar a mão. Uma, duas ou três vezes que isso aconteça, vá lá.
Mas experimente usar essa técnica todos os dias para ver o que acontece. Logo, logo, não terá mais ninguém ao seu redor demonstrando solidariedade e afeto. E sabe por quê? As pessoas não agüentam ficar muito tempo perto de quem vive de cara amarrada.
A felicidade no lugar errado
Ninguém gosta de ser infeliz. Mesmo assim, parece que tem gente que sofre de propósito. Muitas vezes, a infelicidade depende da sua maneira de ver o mundo e reagir ás diferentes situações. Uma pesquisa realizada na universidade americana de Minnesota, Estados Unidos, comparou 4.000 pares de gêmeos idênticos educados em lares diferentes. Os resultados mostraram que, quando um deles era otimista, o outro também era. O mesmo acontecia no sentido oposto. Se um dos gêmeos fazia o gênero nada-dá-certo-comigo, o irmão, mesmo sendo criado com outra família, também tinha uma tendência a ver a vida pelo lado negativo. Resultado: assim como a gente herda dos pais a cor dos olhos, parece que recebemos também um gene que transmite a maneira de ver a vida e de reagir a ela.
É bem verdade que não conseguimos chegar a 1,80 m se fomos programadas pela genética para sermos baixinhas. Porém, podemos nos valer de um bom salto alto.
Com as emoções acontece a mesma coisa. Você não precisa ficar cheia de mágoas só porque uma porção de gente na sua família parece conhecer apenas esse jeito de viver. É sempre possível mudar a rota. O essencial é que reveja alguns pontos que possam estar atrapalhando a sua visão de mundo.
Falta de grana: dinheiro ajuda a ser feliz, mas na medida em que supere as suas necessidades básicas. Ou seja: comer, vestir-se, ter uma casa para morar.
Porém, não é porque seu pai não pode comprar um carro importado, como o da sua amiga, que você vai se sentir infeliz. Já foi provado que dinheiro demais não garante felicidade para ninguém.
Futuro: "Vou ser feliz quando estiver trabalhando e puder comprar uma casa só pra mim". Claro que é importante ter objetivos, mas não vale achar que a felicidade está sempre nos momentos que ainda irão acontecer. Quando fizer 18 anos, acredite, vai ver um montão de empecilhos á sua felicidade, como vê hoje em dia. Na verdade, o tempo da felicidade não vai chegar nunca se você não aprender a descobrir todas as coisas maravilhosas que estão ao seu redor no presente, a cada dia de vida.
Beleza: tudo bem que é bom investir no visual. Ao se sentir bonita, qualquer menina ganha mais segurança. Porém, acreditar que você nunca será feliz porque não tem o corpo e a cara da Gisele Bündchen é errar tão feio quanto crer que a grana é capaz de comprar uma infinidade de coisas, até amor.
Status: ter uma calça jeans de grife é ótimo. Em geral, as roupas de marca são bem cortadas e vestem como uma luva. Porém, dar tanta importância à etiqueta pregada no cós ou no bolso de uma peça é o fim! Se você acredita que só pode ser amada e aceita se tiver aquele tênis carésimo ou um celular último tipo, é porque está dando muito mais valor à opinião dos outros do que às suas próprias. Saia dessa!